
Pelo vão da janela escancarada
Tenho os olhos pousados no horizonte, até que atrás da terra o luar desponte na noite só de estrelas pontilhada...
Tenho os olhos pousados no horizonte, até que atrás da terra o luar desponte na noite só de estrelas pontilhada...
Lá embaixo - como a fita de uma estrada sob a arcada mourisca de uma ponte as águas cristalinas de uma fonte são o espelho da tarde iluminada...
Há chilreios na sombra do arvoredo e no ouvido das árvores passando o vento diz baixinho algum segredo...
Há chilreios na sombra do arvoredo e no ouvido das árvores passando o vento diz baixinho algum segredo...
Multiplicam-se as sombras nas quebradas. e as nuvens lembram na distância, um bando de pétalas de luz, ensangüentadas !
(Poema de JG de Araujo Jorge extraído do livro "Os Mais Belos Poemas Que O Amor Inspirou" Vol. I - 1ª edição 1965)
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